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Novas lideranças mundiais - José Fonseca Filho

29/05/2024 00:00




­Novas lideranças mundiais

José Fonseca Filho **
Putin, presidente eterno da Rússia, e Xi Jinping, praticamente também eternizado no poder na China, podem ser são as mais novas lideranças mundiais, dirigentes de gigantescos países, cheios de boas perspectivas econômicas. E com isso, também políticas e militares. Os dois
líderes de seus países estão agora dedicados a uma política de aproximação entre si e distanciamento das grandes potências do Ocidente. Estados Unidos, França, Inglaterra, Alemanha e outros países menores europeus.

A grandeza e potência dos Estados Unidos está se reduzindo aos poucos, devido a tantos compromissos externos e problema internos, a começar pelo presidente octogenário Joe Biden. Não se trata de descrença em seu vigor físico e intelectual, mas que a idade avançada é uma realidade sujeita a surpresas e percalços. Além do mais, os Estados Unidos suportam financeiramente e em armamentos a Ucrânia e Israel em suas despesas de guerra.

Outro drama norte-americano é ter um ex-presidente, Donald Trump, acostumado a dar golpes no sistema financeiro americano em seu benefício, cometer ilegalidades e pagar programas com prostitutas de luxo - hoje chamadas de artistas do cinema pornô - mas alegar que nada aconteceu entre ambos. Com essa carreira Trump está na frente das pesquisas para se eleger outra vez presidente dos Estados Unidos. Seu currículo inclui surripiar documentos secretos do seu governo e guardá-los nos cofres de suas mansões.

A opinião pública mundial gostaria certamente de uma perspectiva diversa e inovadora no sentido da paz, antes que o mundo se acabe com as duas guerras que estão acontecendo. Os Estados Unidos, ainda a maior potência mundial, inclusive em armamentos, terá dificuldades em se manter na condição de suporte de guerras dos outros, como acontece atualmente. Os EUA enviam repetidamente bilhões de dólares e armas para despesas com a guerra da Ucrânia contra a Rússia, e também fornece dinheiro e equipamentos bélicos para Israel, contra os palestinos.

A Ucrânia não tem absolutamente condições de se impor à Rússia por mais que receba, se continuar recebendo, apoio financeiro e militar dos EUA e de países da OTAN para enfrentar a Rússia e obter algum resultado positivo contra ela. Até o Papa Francisco sugeriu ao presidente Zelensky dialogar com Putin em busca da paz.

Existe ainda a guerra entre Israel e o Hamas, com os EUA mais uma vez envolvido e gastando verbas e armas para defender o velho amigo judeu. Ou seja, os Estados Unidos hoje gastam bilhões de dólares e ofertas de armas para participar indiretamente de duas guerras, contra o Hamas e os palestinos e a Rússia. Indiretamente é ele quem sustenta Israel e a Ucrânia.
A simpatia dos EUA por Israel e a Ucrânia começa a incomodar os americanos internamente. Afinal, o país s ficou biliardário para cuidar de seu povo, e não investir em guerras alheias. Até os jovens universitários norte-americanos começam a simpatizar com os palestinos e demonstram cansaço com Israel, realizando protestos nas universidades. Algo antes impensável.
As populações da França, Inglaterra, Alemanha, Espanha e outros países no âmbito da OTAN certamente preferem que os impostos por eles pagos revertam em benefício de seus próprios países, e não para sustentar guerra de outras potências. Tal situação tende a se agravar. Enquanto isso a China, já quase capitalista, demonstra ser na atualidade um dos países mais desenvolvidos e organizados do planeta.
Xi Jinping e Putin estão ampliando sua participação na política mundial. Ambos falam pouco, têm a fisionomia carregada mas podem estar se entendendo. Melhor seria que todos os dirigentes das grandes potências fossem pacifistas. Algum dia não desejável pode haver uma explosão entre os países inimigos e sempre com atritos latentes.

*** José Fonseca Filho é jornalista


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