Se a marcha multicolorida dos pacificadores da vida sexual brasileira continuar crescendo e brilhando, como já ocorre com força e naturalidade em São Paulo, esse grupo de patriotas marginalizados estará realizando uma verdadeira revolução nos hábitos sociais e na vida do país. Eles são indevidamente atacados pelos histriônicos e violentos contestadores machistas e fascistóides, inspirados pelo ódio. Mas os rebeldes merecem o respeito da população, longe das provocações dos esbirros da violência.

Paralelamente, trata-se de um segmento de brasileiros e brasileiras que desenvolvem sua vida sexual e o relacionamento com colegas da forma que lhes aprouver, independente de fiscalização externa. Trata-se de uma comunidade crescente e que vai adquirindo experiência própria na defesa de seus direitos e consciências. E operam com base na lei.

Ninguém pode ser insultado ou perseguido por causa de suas preferências na vida sexual. Em nosso país, pessoas que tem esse comportamento e estilo de vida estão sendo atacados e agredidos ou assassinados. Como se não bastassem as agressões e assassinatos de mulheres por homens tidos como seus companheiros Os quais elas recebem ingenuamente.

Atualmente cresce a reação das classes oprimidas aos seus algozes, como acontece em relação aos homossexuais e outros grupos marginalizados. Há anos era o grupo LGBT que congregava as vítimas de perseguições e violências. Há comunidades hoje mais atuantes, organizadas e ampliadas. Há siglas como a LGBTQIAP+ e outras de complicado entendimento mas com características semelhantes.

Os desfiles da Av. Paulista ganharam projeção nacional e hoje são investimentos de sucesso e com público maior a cada ano. Os defensores da liberdade sexual completa se apresentam com mais naturalidade em fantasias, adereços e cordialidade entre os homens, mulheres e outras variações sobre o tema.

Há que observar respeito e compreensão para as reformas sociais e humanas que acontecem com frequência no vasto mundo. O surgimento de novos grupos são frequentes e várias designações vão surgindo, já beneficiados pelas conquistas anteriores realizadas pelos homossexuais pioneiros.

Hoje a variedade da espécie e a determinação com que atuam as lideranças em defesa de seus direitos sexuais sugere que as mudanças são irreversíveis. E ainda exige que haja convivência democrática e respeitosa entre os seres humanos, qualquer que seja sua preferência sexual.

Há uma profusão de entidades cuidando do problema e tentando coordenar a ação dos grupos que trabalham pela normalização da convivência dos segmentos de diferentes origens na sua sexualidade, ganharam conotação nacional. Tornou-se até item importante da vida econômica e turística de São Paulo. Hoje os revolucionários do sexo desenvolvem seu trabalho com rapidez e os desfiles apresentam público cada vez maior. O futuro das

siglas do sexo variado parece promissor.

Há que organizar um novo setor produtivo que parece promissor, mas em fase preliminar. As siglas já vão longe, com suas inovações. Uma das entidades a LGBTQIA + já tem novos membros para as orientações específicas, representando o desdobramento dos segmentos iniciais.

O sinal de + (mais) no final da legenda significa que ainda há espaço para novos grupos participantes. A partir daí uma eventual orgia com representação de todos esses grupos poderá ser realizada em São Paulo, onde quase tudo começou.