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08/07/2020 00:00
Milagres tem limites
Por Guillermo Piernes **
Nós golfistas ou tenistas afastados da elite de alta competitividade acreditamos em milagres, por exemplo, o de querer jogar bem jogando apenas nos finais de semana.
Devo informar que os milagres acontecem, menos para ganhar torneios nos campos de golfe ou nas quadras de tênis jogando num nível de excelência. É fácil constatar a falta de milagres ao ouvir todos os campeões fazerem referências aos seus treinadores, às longas horas no ginásio, no putting green, no paredão.
A fórmula não milagrosa para ganhar torneios é simples: muito treino, pesada preparação física e mental, bastante perseverança, uma pitada de foco e determinação e se tiver tudo isso, bastante talento.
Nas categorias não profissionais do golfe e do tênis vencer esta logicamente dentro das possibilidades e pode ser logrado com foco, esforço e sorte. Milagre seria jogar num nível de excelência sem treinar.
No topo dos desafios de alta competitividade somente funciona a fórmula explicitada anteriormente. Esta nova geração de amadores de elite e profissionais e de alta competitividade acredita pouco ou nada em milagres. Eles sim acreditam no milagre do conhecimento, do estudo das melhores técnicas. Acreditam nos instrutores, nos mestres que estudam, trabalham e deixam que os milagres sejam feitos por quem é de direito divino.
Talento é apenas uma parte mínima do sucesso, o resto é suor. A alegria no esporte aficionado reside em conhecer nossos limites e atingi-los quando for possível.
Crédito imagem:- Pablo Romero - Fine Art America
Guillermo Piernes: Jornalista e escritor
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