A origem direta do defeito é, provavelmente, a longa ditadura getulista nos anos 30/40.

À época, o sanguinário ditador Getúlio Vargas estabeleceu o primado do culto à personalidade.

Todas as casas de getulistas (a minha era uma delas). lojas e indústrias tinham uma foto do ditador - o "pai dos pobres".

Lula explorou esse recall. Sutilmente, colou sua imagem ao culto que estava no inconsciente dos brasileiros mais velhos.

Bozo tentou explorar esse veio. Não deu, porque ele é limitado demais para ser cultuado de alguma forma.

Agora apresenta-se um novo (falso) messias - Sérgio Moro. Seu apanágio é "lutar contra a corrupção".

(Por trás dessa bandeira manjada vai explorar o medo da volta de Lula).

Papo velhíssimo. Se fosse contra a corrupção não tinha se juntado a Bolsonaro, que ele sabia ser um corrupto de rachadinhas.

Mas juntou-se em 2018. Por oportunismo. É mais um falso profeta a explorar a boa-fé dos eleitores ingênuos.

Despreparado para governar. Sem ideias. Sem projetos. Sem quadros. Sem estratégia. Se ganha, voltamos a 2002.

O Brasil só amadurecerá quando aprender a votar no programa, não no homem, em ideias, não no salvacionismo.