Um vôo inteligente no meio da tormenta.

Foi a imagem que me deixou a leitura do livro O Quinto Movimento, Propostas para uma Construção Inacabada, de Aldo Rebelo, da Jornal Já Editora, de texto claro e direto.

Ex-presidente da Câmara de Deputados, ex-Ministro da Defesa resgata sua infância de menino pobre em Alagoas e a sua longa experiência política para apresentar propostas para um "nacionalismo libertário, defensivo e democrático das nações emergentes em luta por sua emancipação"

As Forças Armadas devem aprofundar seus laços com a Nação como um todo, "desviando-se das armadilhas ideológicas e políticas", agregando que um oficial das Forças Armadas tem a obrigação de conhecer a obra de Gilberto Freyre e Euclides da Cunha para entender profundamente o Brasil.

Rebelo traz o exemplo do marechal Candido Rondon no trabalho de um militar no apoio aos índios e o seu lema de "morrer se preciso, matar nunca".

Sobre os indígenas, o autor comenta que o país enfrenta dos fenômenos nocivos ao seu bem-estar: o abandono das populações indígenas por parte da sociedade e do Estado e o aproveitamento desse estado de coisas por um aparato nacional e internacional para separar.

O livro de Rebelo, de 252 páginas, é uma cascada de idéias em busca de dar novas energias a sociedade brasileira.

O autor coloca como prioritário diminuir a " profunda desigualdade" que fere a dignidade e abala a coesão social, a segurança nacional e o processo de desenvolvimento equilibrado da sociedade.

Elizeu Soares Lópes, advogado criminalista e ouvidor da Policia do Estado de São Paulo comenta que o livro "é como um manual para que o Brasil volte aos trilhos da construção nacional".

O saudoso jornalista e escritor José Antonio Severo opina que o texto de Rebelo "oferece um feixe de propostas para o Brasil retomar seu dinamismo histórico e se mover a frente em meio à estagnação de décadas, seus impasses e desorientações...E uma obra de referencia".

Elmar Bones - jornalista, escritor e editor gaúcho -, resume com brilho a obra ao comentar que "O Brasil precisa pensar-se para se reconstruir...Isso no será obra de um livro, nem de um homem. Mas tem que ter um ponto de partida. E isso que Aldo Rebelo está propondo...".