Artigos
Artículos
13/07/2020 00:00

Esperteza, cultura, conhecimento e sabedoria
Por Carlos Acurso **
Separemos os conceitos de esperteza, conhecimento profissional, cultura e sabedoria.
Ninguém e tao inculto de ignorar a existência da Europa, e nem tão inculto para não se sentir envergonhado em algumas ocasiões pela sua ignorância sobre um tema que supostamente deveria conhecer.
Um sábio sem conhecimento, picardia e cultura em qualquer extensão seria espécie de Deus Olímpico, mas nunca um homem.
Um especialista sem picardia é um tolo, sem cultura um asno, sem sabedoria um perigo.
Um culto sem esperteza é um pedante, sem conhecimento específico um fatuo, sem sabedoria um diletante.
Um esperto sem sabedoria é um homem ruim, sem conhecimento uma força cega da natureza e sem cultura um bandido.
Então começamos a entender a necessidade de conformar o conceito de inteligência como conceito complexo. A inteligência e um sistema complexo formado com variáveis e combinado com as circunstâncias.
Não há esperto puro, nem especialista, nem culto, nem sábio. Nos todos somos uma mistura, um mix, uma batida onde estas e outras coisas brincam, fazendo cada caso um modelo único e sensacional, um ser inteligente.
Uma entidade inteligente em alguns casos, como a inteligência artificial. Mas, em todos os casos uma combinação quase mágica, que convido a imaginar. Não é para ser entendido. Não é para ser explicado. Somente para imaginar. Porque imaginando a inteligência crescemos.
Imagine a inteligência. Não discuta se existe ou não. Se outros têm ou não. Se existe artificial ou natural. Não transformemos o tema em outra trivialidade diária.
Não importa quem é mais inteligente. Nem o que ele conseguiu.
Vamos pensar na possibilidade de um sábio, cultuado, habilidoso e infantil trabalhar com astúcia, conhecimento e capacidade técnica para o bem de todos.
Se pudéssemos formar esse tipo de homem, nossa idade avançada seria serena e a vida de nossos filhos e netos sem dúvida feliz.
Não intentemos chegar aos 100%. Vamos começar hoje e já teremos percorrido uma grande parte da estrada, apenas evitando os caminhos que a falta de cultura, os ignorantes, os incapazes, mas acima de todos os pícaros insistem em nos mostrar.
Estes não são os caminhos. O caminho está na reflexão. No pensamento, no trabalho. Não lutamos pela maneira que cada um entende a inteligência ou como aplicá-la. Vamos começar a ser inteligentes. Tentemos desenvolver as nossas habilidades, apenas para abrir, limpar o panorama.
Pessoalmente, acredito na inteligência. E tenho fé em Deus.
(Originalmente publicado em www.acursonet.com.ar)
Carlos Acurso: Filosofo e educador. (1945-2018)
Crédito imagen: Inteligencia - Serpro
[ VOLTAR ]